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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

um sonho, uma vida.

Um dia. Sei lá. Um dia vou ter coragem e dizer tudo o que penso a toda a gente, sem hesitar em qualquer palavra. Vou sair à rua e gritar o que me apetecer e não serei julgada. Vou ter mais que 2,90m e ver tudo sem ter que me pôr em bicos dos pés. Vou saber desenhar e ter uma máquina fotográfica altamente. Vou ser fotógrafa, juntar 200 pessoas feias e de todo o mundo e fazer um book.
Quando esse dia chegar, não me chamem, porque certamente estarei na lua.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

NÃO!

não dá mais para guardar toda esta pressão que vai cá dentro. mais uma vez, desiludiste-me, prometeste que iras mudar e tentar esquecer o sentimento que ainda possuias e N-A-D-A! isto parece durão, mas porra, eu também tenho que explodir, tenho que dizer o que penso e também posso magoar com as palavras. não penses que, só por manteres isso a que muitos chamam de amor dentro de ti, eu não posso exprimir-me! porra, esperei mais de 9 meses para que tudo voltasse ao normal e mais uma vez, não conseguiste. e pior!, ainda vens com as tuas manias de canalhice a dizer que és forte, ninguém te magoa e nem sabes o que é chorar, quando todos sabemos que quando dizes isso, estás a mentir! não te vale de nada negar. tu dizes-me uma coisa e em seguida dizes outra a outra pessoa. isso comigo não funciona! carácter! falas muito em carácter quando tu próprio não sabes o que é. fizeste-me acreditar que havia uma amizade acima de tudo, e, mais uma vez NADA! qual amizade qual quê? se ou menos soubesses o que isso é. "cresce, aparece, procura mérito próprio". porra, para quê fazer cenas que te contrastem na sociedade? para que serve dizeres que és diferente pela tua excelente forma de pensar quando essa não passa de meros pensamentos de uma canalha MIMADA (sem ofença às minhas lindas crianças) ? juro-te, se eu não gostasse tanto da amizade que nutro por ti, já tinha explodido. mas desta vez era a sério, não olhava a meias palavras nem tentava remediar o que disse, dizia tudo o que me vai na alma. podias nunca mais me falar, mas só assim conseguiria compreender o valor exacto da amizade que possuis -ou não- por mim! e digo-te mais, não é com álcool, drogas e afins que impressionas quem quer que seja, a isso chama-se hipócrisia. e que fique aqui bem claro que ACONTEÇA O QUE ACONTECER, vais ter sempre um lugar para ti.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

true story

estou há exactamente 35 min a olhar para esta página. quando tento escrever uma frase, apago logo em seguida, e isto vezes e vezes sem conta. recebo uma e outra mensagem e ignoro, termino sessão no msn e desligo o facebook. são exactamente 00.14h e isto não é, de todo, normal! estão a chegar as feiras novas, época festiva e bastante produtiva no que diz respeito a bebedeiras, porém, eu não bebo. também servem para fazer novas amizades, mas ao invés, não me sinto com paciência para ser simpática. feiras novas são sinónimas de diversão. diversão essa que, para muitos, é sinónimo de álcool e drogas. como podem ver não sou simpática, não sou divertida, não fumo, não faço nada de especial que me caracterize pelo que eu sou. talvez seja esse o motivo pelo qual muitos dos meus "conhecidos"-sim, porque amigos não podem ser- me traiam, sem motivo aparente. são estes simples factos que fazem de mim a pessoa arrogante e nojenta que consigo ser.

domingo, 4 de setembro de 2011

incrível

Incrível? Incrível é ver-te a passar na rua e não poder dizer nada. Incrivel é saber que, basta tu quereres, e num segundo tudo muda. Incrivel é perder horas sem fim à espera fales, e nada. Incrível, sim.. incrível. incrível é a influência que tens em mim, influência essa que me prejudica, ou até magoa. Incrível é passar um tempo infinito a imaginar-te comigo neste presente tão fútil e normal. Incrível é saber que o que sinto e mesmo assim não admitir. E incrível, é ser o que não sou, por aquilo que nunca fui.

sábado, 23 de julho de 2011

incompreendidos

Hoje descobri uma coisa. Coisa essa que pode mudar tudo. ou talvez nada. Descobri algo que me deixou de rastos, porque não só enganei os outros, como me continuo a enganar a mim própria. Descobri que nunca amei ninguém, embora tenho dito o contrário. Para dizer a verdade, preferia permanecer na ignorância. Fiz sofrer tanta gente por causa da minha insegurança, desnecessariamente. Eu tento arranjar pretextos para deixar de gostar de alguém, tento fazer com que pessoas que eu aparentemente amo na mente, façam com que eu as ame no coração. Não me perguntem porque o faço. Talvez porque gosto verdadeiramente de outro alguém cujo acesso é impossível, ou talvez porque não aguento a sensação de "falta" desse alguém, ou mesmo por ser uma criança. A última parece-me razoável.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

desabafo fundamental.

estás a ver aqueles dias em que te sentes extremamente feia, tanto pordentro, como por fora? aqueles dias em que o mínimo te faz explodir com toda a gente? aqueles dias em que não suportas uma piada de mau gosto, ou até uma birra do irmão? pois, hoje sinto-me assim. a pessoa que encara o quotidiano com um sorriso parvo no rosto, hoje foi um bicho nojento que nem o irmão conseguia aturar. e porquê? pois boa pergunta. talvez seja pelo facto de não ver o meu pai desde domingo, coisa que já me habituei, talvez seja devido ao facto de ter perdido o meu namorado há relativamente pouco tempo, ou talvez por viver na incerteza do " amanhã posso já cá não estar ", também pode ser pelo motivo de não ter espaço para mim, há sempre alguém que invade esse espaço, mesmo que não queira, mas invade. hoje disseram várias vezes "não sejas parva, tens que pensar mais em ti" mas, se eu não me lembrar de ajudar as outras  pessoas, quando também estiver mal não vou ter em quem confiar. é estranho, juro que é. é estranho não só o facto de eu pensar desta forma, talvez esteja errada, mas também porque eu hoje me sinto mal, sinto-me cansada, farta disto tudo e ninguém me diz nada, talvez seja melhor assim, até porque "a pessoa que nunca chora" nunca fica mal, nunca tem quedas, nunca.